IR
Mudança é energia vital. Deve ser isso então o motivo da palpitação, excitação, insônia.
Mudança de casa, de zona, tentando quebrar aqueles padrões errados, querendo sair desse círculo de Samsara que me coloca no mesmo lugar de dor e diminui potência.
Mudar é sair da zona confortável do conhecido, de trilhar os caminhos onde os sapatos vão sozinhos.
Mudar é fazer as pazes com o passado, com as pessoas que eu magoei por arrogância e loucura inconsciente e entender que não há nada para ser perdoado pois nada é pessoal. É cada um no seus samsara cego no tiroteio querendo dançar valsa. Perder o medo da minha loucura e compreender a dor do outro.
Exercer finalmente a compaixão do alto dos quase 33 anos. Entender que "hurt people, hurt people", que pessoas minimamente saudáveis e felizes não sairiam disparando maldades e julgamentos por prazer e sim por intensa dor. É conseguir ver que somos crianças querendo parecer no controle de algo, parecer que sabemos de algo.
Aceitar a passagem do deus Tempo e do corpo-carne-sangue-hormônios-memórias.
Praticar a gratidão de poder aprender, de saber ser humilde e vulnerável para o que o outro também se sinta confortável para ser sem pretender. Sem doer, sem apertar, sem tem que mudar pra você. As pessoas fazem o máximo que elas podem.
É ver que não existe relação, existe o seu sentir no seu corpo, que nunca iremos sentir o outro de fato.
O máximo que chega são sinais, textos e sons que codifico de acordo com o dicionário que tenho.
Que depois da instabilidade, vem mais instabilidade. Sim, porque viver é sempre fluxo, devir.
IR.
Mudança de casa, de zona, tentando quebrar aqueles padrões errados, querendo sair desse círculo de Samsara que me coloca no mesmo lugar de dor e diminui potência.
Mudar é sair da zona confortável do conhecido, de trilhar os caminhos onde os sapatos vão sozinhos.
Mudar é fazer as pazes com o passado, com as pessoas que eu magoei por arrogância e loucura inconsciente e entender que não há nada para ser perdoado pois nada é pessoal. É cada um no seus samsara cego no tiroteio querendo dançar valsa. Perder o medo da minha loucura e compreender a dor do outro.
Exercer finalmente a compaixão do alto dos quase 33 anos. Entender que "hurt people, hurt people", que pessoas minimamente saudáveis e felizes não sairiam disparando maldades e julgamentos por prazer e sim por intensa dor. É conseguir ver que somos crianças querendo parecer no controle de algo, parecer que sabemos de algo.
Aceitar a passagem do deus Tempo e do corpo-carne-sangue-hormônios-memórias.
Praticar a gratidão de poder aprender, de saber ser humilde e vulnerável para o que o outro também se sinta confortável para ser sem pretender. Sem doer, sem apertar, sem tem que mudar pra você. As pessoas fazem o máximo que elas podem.
É ver que não existe relação, existe o seu sentir no seu corpo, que nunca iremos sentir o outro de fato.
O máximo que chega são sinais, textos e sons que codifico de acordo com o dicionário que tenho.
Que depois da instabilidade, vem mais instabilidade. Sim, porque viver é sempre fluxo, devir.
IR.
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