Herkunt ou Origem

Aos 18 anos abri o blog Cacilda Maquinada para substituir o Corky - meu primeiro codinome virtual aos 16. Aos 25 inaugurei o Meu Solstício. Minha intenção era postar neste hoje, no entanto não consegui acessar, portanto cá está meu novo ciclo de escritos publicados: Maquinada 2.
O Cacilda veio inspirada pela Cacilda Becker. Tinha acabado de ler a biografia da atriz e cresci ouvindo o "Cacildis" de Mussum e dos adultos que ao invés de gritar "Caralho", falavam a versão soft em frente às crianças. É, naquele tempo em que a infância ainda era preservada e tudo tinha seu tempo. O Maquinada vinha de uma música de uma banda pernambucana que cantava que o "pandeiro batia à maquinada, eu via a poeira subir do chão". O maquinada hoje ganhou um outro significado, ou melhor, adicionei um maior valor ao termo após uma aula sobre Nietzsche. Ele diz que a pessoa potente é maquinada, no sentido de criativa. Ela busca riquezas para poder se espalhar no mundo e suas obras viverem por si. Essa é busca. Crescer e se partilhar. Riquezas estas entenda por arte, ideais, afetos, aquilo de de fato enriquece por não ter preço e te fazer grande.

Agora aos 32 contenho em mim as mulheres de todas as idades que fui: a apaixonada festeira e criativa dos 18 e a buscando um caminho significativo dos 25 sem saber o que ser. Também convido minha menina dos 6 anos que não se levava a sério e sabia brincar e descobrir o mundo sem medo.
Bom isso de amadurecer. Dar as mãos a toda essa memória e fazer uma ciranda bonita.

Estou com a casa revirada começando a pintura das paredes e parei para escrever sobre isso, mas escrever tem dessas. Você senta com uma pauta e as mãos escrevem o que elas querem.

Coloquei uma playlist de anos atrás e essa Cacilda sentou aqui do meu lado pedindo espaço. Pois seja bem vinda de volta.

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